A Mãe terra grita por Agroecologia, Da Mãe Terra Esperança e resistência.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Em Apodi/RN reunião marca retomada da organização da PJR.


Representantes de 15 grupos de jovens estiveram reunidos na manhã deste sábado (11), na Sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi/RN, para discutir a organização da Pastoral da Juventude Rural.
Jovens discutindo temas da realidade rural.

O encontro foi animado pelo Ministério de Louvor da Paróquia de Apodi. Os jovens discutiram a realidade da juventude rural da região, concluindo que as conquistas que garantem um bem estar para a população rural de Apodi é fruto da organização popular. Também foram apresentados dados sobre a realidade da juventude rural no Brasil, onde foi visto que existem no nordeste brasileiro mais de um milhão de jovens rurais vivendo numa situação econômica muito difícil.

Para uma das coordenadoras da PJR/RN, Mayara Suelirta, “o encontro foi positivo. Em Apodi temos várias organizações juvenis. Precisamos fortalecer a organização da juventude rural e a PJR é uma ferramenta para animar e engajar a juventude do campo”.
Desafios não intimidam a animada juventude rural de Apodi.

Um dos primeiros desafios da equipe é ajudar na articulação do Encontrão Diocesano da PJR, que será realizado em parceria entre as diferentes paróquias da Diocese de Mossoró. Outro desafio é articular lideranças para participar da Escola de Formação da PJR Regional Nordeste II, que acontecerá em abril, na Diocese de Floresta/PE.

Em Viamão/RS, jovens camponeses realizam Escola de Formação.


Jovens de diferentes regiões do RS se encontraram para participar do Escola Estadual de Formação da PJR, realizada entre os dias 8 a 12 de fevereiro no Assentamento Filhos de Sepé em Viamão/RS.

Jovens estudaram, discutiram e conheceram as belas paisagens do Assentamento.

Durante estes dias os jovens discutiram temas como: Conjuntura e a situação da Juventude da Roça; História da PJR; Mística e identidade; Grupos de Produção e Resistência. O momento também foi aproveitado para discutir a proposta do 3º congresso nacional da PJR, que poderá ser realizado em 2013.

Para o coordenador estadual da PJR, Juliano Pisoni (vulgo Sassá) o encontro já tem resultados imediatos na organização da juventude: “Achei que a juventude bem animada para tocar o trabalho na base e hoje um jovem que estava na escola ligou para a secretaria para começar um GPR”, assinalou Juliano.

Esta Escola de Formação faz parte do Plano Estadual de Formação da PJR Gaúcha. 
Símbolos da caminhada cristã presentes na Escola de Formação.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude percorre interior do RN.


Aconteceu em Campo Grande/RN na manhã dessa quarta-feira (15) a passagem da Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora símbolos da Jornada Mundial de Juventude. O evento denominado Bote Fé, reuniu jovens de todas as cidades da Paróquia de Sant’Ana (Campo Grande, Paraú, Triunfo e Janduís), e também da zona rural (Morcego, Cabeça do Boi e Campo de Aviação).
Chegada dos símbolos em Campo Grande/RN.
Os símbolos chegaram na cidade por volta das 6 horas da manhã vindo de Assú e foram recebidos no trevo entre as duas pontes. De lá, foram carregados por jovens  até a Matriz de Sant’Ana em procissão com a banda de musica Monsenhor Militão. Na Matriz foi realizada uma celebração de adoração aos ícones pelo Bispo Diocesano Dom Mariano e os jovens dos grupos de jovens da Paróquia. Após a celebração foi a vez da companhia teatral Transformação, dar o seu grito de alerta pra juventude, demonstrando as preocupações da Igreja com problemas sociais. Ao final foi o momento de dos fieis jovens, adultos e idosos terem os seus momentos com os ícones, momento esse que foi marcado pela fé e devoção de todos os presentes.
Momento de adoração e reflexão.
"Esse momento certamente ficará marcado na história da nossa Juventude local, tanto em preparação pra Jornada Mundial de Juventude – Rio 2013 quanto no despertar de todos dentro da Igreja e suas pastorais. A missão foi dada pelo Beato João Paulo II em 1984: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e redenção.” afirmou Kércio Henrique, coordenador do grupo de jovens da Paroquia.
“A passagem da Cruz e do Icone de Nossa Senhora foi um momento de fortalecimento na Fé Cristã e de que a cada dia temos que ir ao encontro dos jovens rurais que ainda não conhece o Jovem Camponês de Nazaré", comentou Laécio Vieira, Secretário Nacional da PJR, que mora no município potiguar visitado pela peregrinação.

Com informações do Portal CG News. Fotos: CG News.

Descanse em Paz Dom Ladislau!


Na última segunda-feira, (13/02) faleceu, aos 74 anos, Dom Ladislau Biernaski, Bispo de São José dos Pinhais-PR.


A caminhada deste pastor sempre esteve marcada pela evangélica opção preferencial pelos pobres, excluídos, camponeses e sem terra. Sua aposta nos pequenos é que o tornou essa grande referência em defesa da vida.

Dom Ladislau, desde 2009, era presidente da Comissão Pastoral da Terra do Brasil.

Que o testemunho cristão de Dom Ladislau nos inspire a cultivar cada vez mais a defesa da Mãe Terra e dos nossos irmãos e irmãs que nela trabalham.

Descanse em paz Dom Ladislau!


Pastoral da Juventude Rural do Brasil

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

MDA apresenta alternativas viáveis à cultura do fumo em evento internacional


Fonte: Boletim de Noticias do MDA nº 43


A gradual implantação de alternativas viáveis à produção de fumo – por conta de todos os fatores de risco à saúde humana, tanto na atividade agrícola da fumicultura, quanto no consumo dos produtos provenientes dela – é a tônica do terceiro encontro do Grupo de Trabalho (GT) internacional que debate a diversificação produtiva em áreas com tabaco no mundo. O Brasil, representado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), será protagonista nas discussões do evento, que ocorre de 14 a 16 de fevereiro, em Genebra, na Suíça.
Desde 2007, o GT discute a implementação dos artigos 17 e 18 da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT/OMS), que são: o “apoio a atividades alternativas economicamente viáveis” à cultura do fumo (artigo 17) e “proteção do meio ambiente e saúde das pessoas” na cultura do fumo (artigo 18).
Atualmente o GT internacional é formado por 30 países, dos quais 21 confirmaram presença no evento em Genebra. O grupo dará continuidade à elaboração de relatório de trabalho que será apresentado na 5ª Conferência das Partes (COP5), em novembro de 2012, em Seul, na Coreia do Sul. No documento, estarão recomendações e propostas dos princípios e políticas para a implantação de atividades sustentáveis alternativas à produção de fumo.
“É uma oportunidade para o Brasil mostrar seu protagonismo na implementação dos artigos 17 e 18 numa base sustentável, seguindo princípios que dialogam com a segurança alimentar, a qualidade de vida das famílias, a proteção do meio ambiente, a conservação dos recursos naturais e a diversificação dos sistemas produtivos”, afirma a coordenadora do Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco, coordenado pela Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do MDA, Adriana Gregolin.
O país vai mostrar o trabalho que vem realizando, com a apresentação dos resultados dos 65 projetos do programa de diversificação do MDA e da experiência brasileira com a Chamada Pública de Ater para a diversificação, que atende 10 mil famílias produtoras de tabaco.
Além de resultados dos projetos, será apresentada uma metodologia para estudos comparativos em área de fumicultura. O professor Sérgio Schneider, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), doutor em desenvolvimento rural e colaborador acadêmico do MDA no tema, vai mostrar um estudo de caso com 38 famílias produtoras de tabaco, do município de Arroio do Tigre (RS), em que foram aplicados Índices de Condições de Vida (ICV).
“A partir desse índice, é possível identificar a realidade das famílias e projetar políticas públicas para apoiar a diversificação da produção”, explica Adriana Gregolin. Adriana destaca a participação do Brasil como um dos países facilitadores do GT, por estar presente em todas as discussões, ao lado do México, da Turquia e da Índia, desde junho de 2008. 
Diversificação no Brasil
Em 2005, o governo federal lançou o Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco, sob coordenação do MDA, com o objetivo de buscar alternativas produtivas e geradoras de renda na fumicultura, com foco na qualidade de vida e na sustentabilidade econômica, social, ambiental e cultural entre as famílias agricultoras. No mesmo ano, o Brasil ratificou sua participação na Convenção-Quadro para Controle do Tabaco da Organização Mundial de Saúde (CQCT/OMS), comprometendo-se a implementar medidas para diminuir o tabagismo e apoiar os agricultores produtores de tabaco na diversificação produtiva.
O MDA integra a Comissão Interministerial para a Implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), que reúne 18 ministérios em debates e encaminhamentos para a implementação de ações associadas aos diferentes artigos estabelecidos na Convenção-Quadro.
O Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco, do MDA, tem 65 projetos de pesquisa, capacitação e assistência técnica e extensão rural no Brasil, em apoio à diversificação em andamento para apoiar 80 mil agricultores familiares.
Um projeto piloto de pesquisa e desenvolvimento é implementado no município de Dom Feliciano (RS) desde 2010, onde 86,5% do PIB agrícola é proveniente do tabaco. O município está entre um dos dez maiores produtores de fumo do Brasil.
A região Sul é responsável por 95% da produção de fumo do país. Existem 733 municípios produtores nos estados do Sul. Cerca de 200 mil agricultores familiares estão envolvidos na atividade. O Brasil produz em média 850 mil toneladas de fumo por ano, 85% são exportados. Aproximadamente 30% das famílias produtoras de tabaco estão em situação de pobreza, com vulnerabilidade econômica e social.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Assinada a lei que cria o Conselho Municipal de Juventude de Campina Grande.

Aconteceu na manhã desta quarta feira (8), no IPSEM em Campina Grande, a assinatura da lei que cria o Conselho Municipal de Juventude. Estiveram presentes no ato autoridades municipais e representantes de entidades juvenis. Em seu discurso o prefeito Veneziano do Rego destacou a importância deste conselho para o município e reconheceu o trabalho das entidades juvenis que a tempo tem pautado esta luta.

Lideranças juvenis comemoram a criação do Conselho Municipal de Juventude.

Lideranças das Pastorais da Juventude avaliam como positivo a criação do Conselho.

“A criação do Conselho Municipal de Juventude é resultado de todo um processo de articulação desde 2008, que as Pastorais da Juventude, desde o início estiveram motivando a criação do comitê pró-conselho, e posteriormente ajudando na organização das Conferências Municipais da Juventude”, afirmou Carlinhos Marinho, militante da Pastoral da Juventude, e um dos motivadores da criação do conselho.

A autonomia da juventude e a campanha #ConselhoDeJuventudeJáCG realizada via redes sociais também foi comentada por Carlinhos “É um passo importante pra juventude ter seu espaço de autonomia e não ser lembrada apenas em palanques políticos. A assinatura desta lei foi também estimulada pelas manifestações campanhas que promovemos pelas redes sociais, e pela mobilização das Pastorais da Juventude, Movimento LGBT, CUFFA, CENTRAC, REJU e outras inúmeras entidades juvenis do município”.

“Agora precisamos continuar mobilizando a juventude para participar do Conselho e conquistar mais políticas para o segmento no município. Direitos se conquista com mobilização” afirmou Maciel Cover, da Pastoral da Juventude Rural.

“Essa vitória aqui em Campina servirá para estimularmos os demais grupos das Pastorais da Juventude do Brasil a se mobilizarem para criação de conselhos municipais, por que botamos fé na organização juvenil” falou o Renato Moiteiro, da Pastoral da Juventude Estudantil.

Autoridades municipais reconhecendo a mobilização juvenil.

“Campina Grande é apenas a sétima cidade paraibana a ter uma lei que instituiu o conselho de juventude, temos muito pra avançar nesta luta com a juventude” afirmou Hélio Barbosa da Pastoral da Juventude do Meio Popular.

Diocese de Campina Grande recebe com muita alegria os símbolos da Jornada Mundial da Juventude.


Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pelas ruas da cidade reuniu mais de 10 mil jovens.
PJR em sintonia com a Jornada Mundial da Juventude.

Durante os dias 5, 6 e 7 de fevereiro de 2012,  os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude estiveram em peregrinação pela Diocese de Campina Grande. No domingo (5), por volta das 15 horas, os Símbolos foram acolhidos na Fazenda do Sol, uma Instituição que cuida da recuperação de jovens viciados em drogas.

Por volta das 18 horas, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora foram recebidos na Avenida Brasília, percorrendo em procissão até as mediações do Instituto São Vicente de Paulo, (contornando o Açude Velho) onde aconteceu a Santa Missa concelebrada pelos Bispos Dom Jaime, futuro Arcebispo de Natal RN e Dom Dino, Bispo de Caruaru/PE e Bispo Referencial da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB. Posteriormente a missa iniciou-se a primeira noite da Vigília.

Jovens das Pastorais da Juventude carregando a Cruz.

Cerca de 10 mil pessoas estiveram presentes durante a procissão, que foi animada por grupos musicais católicos num potente trio elétrico, contagiando a multidão que pulava e cantava refrões como “no peito levo uma Cruz, no meu coração o que disse Jesus”. Jovens de diferentes organizações católicas compartilharam a tarefa de carregar a Cruz e os símbolos de Nossa Senhora.

As Pastorais da Juventude carregaram os símbolos por diferentes momentos. “Como nem todos os jovens rurais da diocese puderam vir para Campina Grande, devido à distância, levamos uma bandeira da PJR com a assinatura de diversos jovens, e colocamos esta bandeira na hora que tivemos a oportunidade de carregar a Cruz, para que os jovens do campo também se sentirem abençoados nesta peregrinação”, afirmou Jeferson Barreto, que participa da Pastoral da Juventude Rural.


Durante a madrugada, vários jovens estiveram presentes nos momentos de Vigília, que foi coordenada pelas diferentes expressões juvenis católicas da diocese. A primeira hora foi coordenada pelos jovens das Pastorais da Juventude que enfatizaram o sentido das cruzes que os jovens carregam em suas diferentes realidades: da violência dos grandes centros urbanos, dos trabalhos escravos no meio rural, das faltas de condições dignas de educação, da falta de projetos para a juventude.

Empolgação e fé da juventude na peregrinação da Cruz.

Na segunda feira (6) os símbolos percorreram por diversos pontos da cidade, como o Presídio do Serrotão, Hospitais e na Delegacia da Mulher. A noite houve mais uma vigília, desta vez na Catedral Diocesana, coordenada pelas paróquias da cidade. Na terça-feira, (7) os símbolos da Jornada Mundial da Juventude seguiram para a Diocese vizinha de Patos.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Pastorais do Campo debatem desafios para os próximos anos


Situação da juventude do campo foi um dos destaques da reunião.
Do site da CNBB.
Mais de 40 lideranças, que atuam nas Pastorais do Campo: CPT (Comissão Pastoral da Terra), CIMI (Conselho Indigenista Missionário), PJR (Pastoral da Juventude Rural), Cáritas, Pastoral dos Migrantes e Pastoral dos Pescadores, estiveram reunidas no último final de semana, 4 e 5, na chácara Vicente Cañas, em Luziânia (GO).
O encontro serviu para socializar os desafios enfrentados pelos povos e comunidades que vivem no campo, conhecer o trabalho específico de cada Pastoral que atua junto a esta população, em vista de uma melhor articulação, fortalecimento e formação.
Foram apresentadas a situação sofrida pelos pescadores artesanais com a invasão dos seus territórios pela indústria do turismo, a burocracia do Estado que exclui as populações tradicionais das políticas públicas.
O integrante da Comissão Episcopal Pastoral para o serviço da Caridade, Justiça e Paz, dom Enemésio Lazzaris, bispo de Balsas (MA), acompanhou o encontro, juntamente com o assessor da mesma Comissão, padre Nelito Dornelas.
Neste encontro foi discutida ainda a conjuntura eclesial, a partir do documento da CNBB, “A Igreja e a questão agrária no inicio do século XXI”, além de tratar das Diretrizes Gerais de Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), contando com assessoria do teólogo padre Paulo Suess e do sociólogo Sérgio Sauer, para a análise da realidade do campo brasileiro.
Dentre os desafios, destacou-se a situação da juventude no campo. Dos 50 milhões de jovens brasileiros, oito milhões vivem no campo, dos quais quatro milhões estão no Nordeste, sendo que 2,5 milhões de jovens ganham até R$70,00 por mês, vivendo abaixo da linha de miséria. Tem também a problemática vivida pelos povos indígenas, com a invasão de suas terras pelos megaprojetos, expansão do agronegócio e do monocultivo e a morosidade na demarcação de suas terras, causando-lhes enormes sofrimentos, conflitos e violência, devido a omissão do Estado.
“O encontro foi permeado por uma profunda espiritualidade e grande consciência eclesial, visto que estas pastorais dão visibilidade à presença da Igreja em sua dimensão missionária e profética junto às populações do campo”, disse o padre Nelito Dornelas.
Após a reunião, ficou estabelecida linhas de ação: a luta pela reforma agrária e a defesa dos territórios dos indígenas e povos tradicionais (Construção do segundo Congresso camponês-2012); enfrentamento dos megaprojetos patrocinados pelo Estado (atuação permanente junto ao congresso e das populações atingidas) e articulação das Pastorais do Campo e os movimentos sociais (participação na construção e realização da 5ª Semana Social Brasileira).

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

No Espírito Santo jovens buscam produzir de maneira agroecológica.



1ª REUNIÃO PARA FORMAÇÃO DO GPR NO GRUPO DE JOVENS DE BARRA DE BOA VISTA

No dia 01 de fevereiro de 2012 aconteceu uma reunião na casa da Beatriz Marins para a formação de GPR- Grupo de Produção e Resistência, na qual visa o benefícios para juventude camponesa que fez a opção de ficar na roça e necessita de oportunidades para geração de renda.

Após o Seminário Nacional da PJR em Espera Feliz - Minas Gerais, integrantes do grupo vieram mais alimentados pelas experiências compartilhadas por jovens também camponeses de diversos cantos do País.

O grupo contava com a presença de: Beatriz, Dica, Lucio, Renata, Daiane, Larissa, Rayane e Marlene.

A reunião começou as 18:00hs com uma breve conjuntura da situação da PJR a nível de Brasil , as conquistas e o que é o GPR. Após Beatriz ter feito essa explanação ao grupo começamos a discutir a vinda desse Grupo mais coletivo para a nossa região.

A proposta da reunião é proporcionar aos jovens da comunidade oportunidade de ficar no campo com renda digna e também de reafirmar a identidade ja assumida pelo grupo.

Será construído pelo grupo aviário para postura e carne, projeto esse que tem o apoio de zootecnista, técnica e administrador que são da PJR, fora os parceiros das entidades como associação local, igreja e grupo de base da comunidade.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Carta do X Seminário Nacional da PJR


Os participantes do X Seminário Nacional da Pastoral da Juventude Rural escreveram uma carta apontando o que foi estudado e discutido nesta atividade, bem como convocando a juventude camponesa a se organizar, confira:
Foto oficial do X Seminário Nacional da PJR, Espera Feliz-MG, 25 de janeiro de 2012.

Carta do X Seminário Nacional da PJR
Caríssimos irmãos e irmãs por causa de nossa fé comum
Motivados pelo seguimento a Jesus Cristo, o camponês de Nazaré, respondendo aos sinais dos tempos, aprofundamos a proposta dos “Grupos de Produção e Resistência - GPR”, como uma das formas de Grupo de Base da PJR, sob o lema “A Mãe Terra grita por Agroecologia”.
Isto só foi possível por causa da dedicação da PJR Mineira, do apoio das Comunidades e dos padres da Paróquia São Sebastião; e com a bênção do bispo Emanuel Messias, da Diocese de Caratinga, nos reunimos em Espera Feliz, MG, entre os dias 18 e 25 de janeiro de 2012, para o X Seminário Nacional da PJR. Infelizmente, pela falta de recursos, não conseguimos trazer jovens dos 23 estados do Brasil onde atuamos. Somos 119 jovens, vindos de 11 estados. E nos sentimos acolhidos neste espaço mineiro, lindeiro do Parque Nacional de Caparaó, na zona da mata, onde acontecem inúmeras práticas agroecológicas. É um chão onde se percebe a atuação da divindade através das relações de cuidado com a Mãe Terra.
Nestes dias:
a)      Retomamos a vida de Jesus Cristo, o camponês de Nazaré, nossa motivação maior;
b)      Olhamos, como jovens rurais, para a conjuntura brasileira, a partir da realidade agrária;
c)      Aprofundamos os conceitos de agricultura camponesa e agricultura familiar;
d)     Socializamos a experiências dos Grupos de Produção e Resistência – GPR que estão sendo desenvolvidas por integrantes da PJR, em vários estados do Brasil, bem como práticas agroecológicas desenvolvidas na região, participamos de oficinas sobre caldas e culminando com a visita a uma área agroecológica;
e)      Debatemos, com a ajuda da Cáritas Brasileira, a Economia Popular Solidária e os Fundos Rotativos Solidários;
f)       Refletimos sobre a cooperação agrícola, bem como as formas de cooperação;
g)      Aprofundamos o debate sobre os Grupos de Produção e Resistência procurando definir como será a nossa ação em favor de contribuir com a permanência dos jovens no campo;
h)      Fomos para a rua defender a vida e nos manifestar contra o uso dos agrotóxicos: defendemos o direito de todos de ter uma alimentação saudável;
i)        Participamos da celebração de São Sebastião, onde fomos acolhidos com carinho e rezamos com a comunidade;
j)        Recebemos a visita e a orientação da Comissão Episcopal para a Juventude, através de Padre Toninho.
k)      Diariamente nos alimentamos da mística e bebemos na fonte da cultura popular;
l)        Finalmente, fomos enviados para continuar a nossa missão, como discípulos missionários, nos colocando como jovens, a serviço da juventude camponesa.
Esperamos contar com o apoio de todas e todos nesta tarefa de evangelização, conscientização e organização de Grupos de Produção e Resistência. Convocamos todos os Grupos de Base a refletir com carinho sobre este novo passo. E convidamos a juventude cristã e camponesa a assumir a sua especificidade e a se organizar como PJR.
Um fraterno abraço a todas e todos
Participantes do X Seminário Nacional