A Mãe terra grita por Agroecologia, Da Mãe Terra Esperança e resistência.

PJR

      Há 25 anos atrás, em 1983 no Rio Grande do Sul, teve inicio uma organização da juventude camponesa. Juventude esta, que queria defender seus direitos, ter uma vida digna na roça, conhecer e estudar sua realidade para nela atuar. Atuação sempre em defesa da vida , daqueles que amam e que cuidam de seu chão, sua mãe, que lhe da seu sustento permitindo a continuidade da vida...a terra. Esta organização recebeu o nome de Pastoral da Juventude Rural.

          Isto se deu em virtude do seu espaço de atuação: o campo e a identidade das pessoas envolvidas: jovens; cristãos, que participam de uma Igreja; e camponeses, isto é, jovens que querem permanecerem na roça.Sendo uma pastoral e tendo como seu objetivo eclesial a construção do Reino de Deus, à luz da prática de Jesus Cristo, a PJR se vale de muitos meios para forjar um jovem cristão em sua prática.A missão da PJR é ser um meio de atuação da juventude camponesa na construção de uma sociedade justa e fraterna, para além do capital.

    A PJR busca formar jovens cristãos conscientes de seu papel na história e na sociedade.Jovens que sejam profetas, denunciando tudo o que causa morte das pessoas e da natureza, vivendo de forma coerente (testemunho) e anunciando a Boa Nova proclamada por Jesus: que o povo oprimido irá se libertar. Jovens que buscam a vida em abundância, cuidem da natureza, partilhem, cultivem a união, a solidariedade... Jovens que estão sempre a caminho, indo ao encontro a outros jovens, colocando-se a serviço, na gratuidade. Jovens que se reúnam em grupos, partilhem conhecimentos, cresçam enquanto sujeitos no processo histórico que vivemos. Jovens que contribuam na comunidade e sintam-se livres para participar das manifestações e lutas populares. Enfim,  que evangelizem a juventude pelo seu jeito e tenham a abertura para que o jeito dos outros jovens os evangelizem.Em outras palavras: ser uma ferramenta através da qual a juventude camponesa possa atuar na construção do Reino de Deus, ou seja de um projeto popular para o Brasil e nele um projeto popular para campo. Assim, a juventude camponesa também é protagonista nessa construção.