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sábado, 22 de outubro de 2011

Jovens buscam alternativas ao latifúndio da celulose no Sul da Bahia.

Josué Souza da Silva, coordenador da PJR em Posto Mata.

A região sul da Bahia é bastante conhecida pelas belas paisagens naturais, praias paradisíacas, rios, cachoeiras, etc. A existência de grandes latifúndios que produzem eucaliptos para a indústria de celulose também complementam este cenário. Quando falamos em latifúndio logo nos vem à imagem de concentração de renda e desigualdade social. Nas localidades de Alcobaça e Posto da Mata, na Diocese de Teixeira de Freitas Caravelas, o latifúndio não gera senão outra coisa, concentração e desigualdade.

Uma concentração de terras das mais antigas do Brasil, já que foi nesta região que os portugueses iniciaram seu processo de colonização em 1500. A desigualdade social evidente e a crença na proposta societária de fraternidade, proposta por Jesus Cristo, é o que anima os jovens Marisvaldo Almeida Santos e Josué Souza da Silva a se organizarem com grupos de jovens e a se articularem com a Pastoral da Juventude Rural.

Marisvaldo, coordenador da PJR em Alcobaça.

A falta de oportunidades de trabalho é constante na região. De acordo com Josué, “O pessoal trabalha na “robal”, que é roubar madeira de eucalipto pra fazer carvão. As terras estão concentradas na plantação de eucaliptos da FIBRIA, e SUZANO. O pólo é voltado para trabalhar dentro as empresas de celulose, mas não tem emprego pra todos, e as pessoas tem que fazer algo pra sobreviver. Há também os produtores de maracujá e também de hortaliças.”

A participação na organização da juventude anima os jovens a viveram esta realidade. “Conviver com o pessoal com se envolve com o campo, que sabe tirar dali o sustento e não mexer com agrotóxicos” são consideradas por Josué como vitórias importantes neste trabalho de pastoral de juventude rural.

Marisvaldo encerra dizendo que “Nossa caminhada motiva a nos engajarmos mais na crença em Jesus Cristo. A fé e a esperança, em prol da evangelização que cada vez mais me dá força e coragem para estar cada vez mais na caminhada”.

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